Para quem não viu “Billy Elliot”, o filme do menino no norte da Inglaterra que descobre que tem muita vontade e um enorme talento para dançar balé, que mistura drama, crítica social, história, comédia, dança e muita emoção (e que depois foi transformada numa maravilhosa peça musical), é difícil explicar quem é o diretor do filme “Trash”, que no Brasil ganhou a tradução: “A esperança vem do Lixo”.
Stephen Daldry é um diretor inglês que dirigiu outros filmes muito especiais como “As Horas” e “O Leitor”. Ele dirigiu este filme escrito por outro inglês, Christian Curtis, baseado no livro de outro inglês, Andy Mulligan, que escreve livros para adolescentes e jovens adultos. O interessante é que este filme se passa noRio de Janeiro, conta uma história que tem tudo a ver com milhares de notícias que a gente vê toda hora nas notícias e é quase todo falado em português... Mas é um filme inglês.
Tem participação especial de Wagner Moura e o principal coadjuvante é o Selton Mello – que faz umexcelente vilão, mas as estrelas do filme são 3 garotos que vivem uma aventura incrível e muito emocionante, cheia de perigos ultrapassados, fugas espetaculares e um mistério completamente interessante que vai sendo desvendado aos poucos por ele e que pode leva-los a achar um fabuloso tesouro!
Os dois atores americanos, o Martin Sheen (pai do Charlie Sheen, que fez durante mil anos o seriado “Two and a half men” e foi demitido por 'mau comportamento'), e a Rooney Mara (que fez a versão americana para o filme sueco “Millenium – Os homens que não amavam as mulheres” e que é a índia Tigrinha na nova versão do Peter Pan)– falam inglês porque fazem personagens americanos, que estão no meio do muito bem bolado enredo do menino que acha uma carteira cheia de dinheiro e um “mapa do tesouro” num lixão da periferia do Rio e seu amigo e um amigo do amigo que são interpretados de maneira genial por três garotos que nunca atuaram, Rickson Tevez, Eduardo Luís e Gabriel Weinstein, que nunca parecem que estão fazendo um filme, tanta é a naturalidade e graça dos três que, é claro, foram pra lá de muito bem dirigidos, e os diálogos excelentes, escritos com a ajuda de um roteirista brasileiro, Felipe Braga.
Será que eu já te convenci a assistir esse filme ou preciso dizer mais alguma coisa?
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